Se o mundo é sempre o mesmo: grande, complexo, fantástico, ou talvez numa não-definição mais esclarecedora: “inapreensível”. Se já caímos e já nos levantámos. Se já magoámos e fomos magoados.Se já fomos instrumento e artesões. Se já fomos médicos e remédios.Se já fomos chefes e servos… Porque volta sempre o sofrimento do sempre? O desespero absolutista? O temor sem fim à vista?
Se já sabemos que vai e vem, se já sabemos que a vida são momentos e, por isso mesmo, finitos, porque insiste em aparecer, em morar no ser, essa presença absolutista do sempre?
Qual o verdadeiro valor, ou se quisermos, qual a certeza, ou mesmo, aquela certeza absoluta, aquela clarividência inabalável, quando num momento dizemos: “amo-te para sempre” ?
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