quarta-feira, 29 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Install Olympus Record - VN-960PC and similar into Ubuntu
1- Download the debian package from here: http://code.google.com/p/odvr/downloads/list
If you run a 64 bits system, take the AMD64 if not, take the i386.
2- Install the package.
3- Connect your Record to the PC (make sure it isn't on hold)
4- Go to the command line and type: sudo odvr and hit enter.
You must see your device listed at this point.
5- Do the following command: sudo odvr -h
from this command you get all the commands that you may run.
Done. :)
Refs:
http://www.piotrkrzyzek.com/olympus-vn-480pc-working-in-linux-odvr/
http://ubuntuforums.org/showthread.php?t=207104&page=2
If you run a 64 bits system, take the AMD64 if not, take the i386.
2- Install the package.
3- Connect your Record to the PC (make sure it isn't on hold)
4- Go to the command line and type: sudo odvr and hit enter.
You must see your device listed at this point.
5- Do the following command: sudo odvr -h
from this command you get all the commands that you may run.
Done. :)
Refs:
http://www.piotrkrzyzek.com/olympus-vn-480pc-working-in-linux-odvr/
http://ubuntuforums.org/showthread.php?t=207104&page=2
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Soneto da separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes
O AMOR ANTIGO
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige, nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.
Carlos Drummond de Andrade (Amar se aprende amando)
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige, nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.
Carlos Drummond de Andrade (Amar se aprende amando)
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