segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Cartão de Cidadão no Ubuntu

1º Pré-Requisitos

Para usar o cartão do cidadão é preciso instalar algumas bibliotecas para tanto o dispositivo como a aplicação funcionarem correctamente:

sudo apt-get install libssl0.9.8 libpcsclite1 libjasper1 pcsc-tools pcscd libccid

2º Download

Fazer download da última versão software no site do Cartão do Cidadão, extrair e aceder a pasta da aplicação pela consola:

wget http://213.58.164.231/MW/Linux/cartao_de_cidadao_v1_20_ubuntu_8_04_i586.tar.gz

tar -zxvf cartao_de_cidadao_v1_20_ubuntu_8_04_i586.tar.gz

cd Cartao_de_Cidadao

3º Instalar

Correr o seguinte comando para instalar a aplicação:

sudo ./install.sh
Este script instala a Aplicação Cartão de Cidadão

Leia com atenção o contrato de licença de utilização presente no ficheiro licenca_PT.rtf. Se decidir instalar e utilizar este programa, terá de concordar com os termos e condições do contrato de licença de uso. Aceita os termos do contrato? (Sim/Não)
Sim

a copiar ficheiros

Por favor consulte o ficheiro README para obter mais informações
acerca das bibliotecas necessárias para executar a aplicação.

Isto irá instalar 2 aplicações:

pteidgui - Executa a Aplicação Cartão de Cidadão

pteidtrayapplet - Executa a Aplicação da Área de Notificação

E pronto, já podemos usar :)

Para executar, é só executar o comando ‘pteidgui‘ na consola.




Para o certificado no firefox:
1. Aceda a Editar / Preferências / Avançadado



2. Abra o separador "Segurança".



3. Clique em "Disp. de segurança".



4. Clique em "Carregar" e digite:



5. No nome do módulo escreva "CC" e clique.

/usr/local/lib/libpteidpkcs11.so

5. "OK"



DEPOIS (ainda para o certificado), no FIREFOX:

* Na janela de navegação de internet, aceda ao menu ‘Tools’;
* Entre no campo ‘Options’, seleccione ‘Advanced’, depois escolha ‘Encryption’, de seguida ‘View Certificates’ e, finalmente, clique em ‘Authorities’;
* Nessa altura deverá importar o certificado disponibilizado no seguinte endereço do site do Cartão de Cidadão: https://pki.cartaodecidadao.pt/publico/certificado/cc_ec_cidadao.















Depois obtemos um:
A página não está a redireccionar correctamente













O Firefox detectou que o servidor está a redireccionar o pedido para este endereço de modo a que o processo nunca esteja concluído.







* O problema, por vezes, pode ser causado pelas cookies estarem desactivadas ou mesmo recusadas.













Nada feito.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Vamos ouvir em breve. :)

Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais

E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Éticas - procurando

Qual é o problema da raiva, da ansiedade, do desespero, da tristeza e da dor ?



Não se trata aqui de defender com o cristianismo dizendo: "todo o sofrimento é bom, (ainda que visto de um certo modo)" ou "sofrer faz bem, (ainda que analisado num certo sentido)" e, do mesmo modo, também não se pretende, com este pensar, chamar até nós um certo marquês. Contudo, não poderemos, também, aceitar acriticamente relações/estados que orientam a nossa vida tais como esses que estabelecemos com a raiva, a ansiedade, o desespero, a tristeza ou a dor e, com isto, declarar guerra aberta a todo o tipo de estados "menos bons", "moralmente inferiores" ou que de "origem educacional dúbia".



A literatura erudita (entenda-se livros de cariz investigativo) sabe-o bem, a restante nem por isso, que raiva, ansiedade, desespero, tristeza, dores, e todos os estados a que habitualmente chamamos negativos, são-no de acordo com as circunstâncias (notemos aqui, que não estamos a referir, com o cristianismo, que todo o sofrimento é bom, ou que todo o sofrer faz bem, de acordo com determinadas circunstâncias - pois que o quantificador universal, é demasiado abrangente), a gravidade prende-se com o fundamento último, ético, que nos leva a considerar a ansiedade como um mal, ou a ansiedade como um bem, em determinadas circunstâncias.

Procura-se a batuta, o pêndulo em nome do qual, se oscila entre aquilo que "é bom", e aquilo que "é mau".



Procuramos um fundamento? Tal parece-nos uma quimera e não mais do que isso pois atrever-me-ia a dizer: "Daí-me um fundamento, e dar-vos-ei prova da sua falência num caso particular" - pois que quererá um fundamento ser, tão só, regra generalizada ? Procuramos um penúltimo fundamento? E aí não estamos mais do que a colocar tartarugas sobre o Mundo.



Atualmente conduzimos as nossas decisões, decisões graves na nossa e na vida dos que nos rodeiam, com base numa "guerra aberta" a estes "estados negativos" quando, negligentemente, nos recusamos a um pensar franco, acerca deles.



Uma ética das virtudes responderá com uma lista de "boas" virtudes e suponhamos que tal lista se encontra num qualquer acordo, será um acordo, requisito bastante de um fundamento? Isto é, mesmo numa ética das virtudes, exige-se o fundamento que a sustente.


A propósito, de onde nos vem esta ideia de um "pensar franco", porque raio, se procura a franqueza? Qual a égide dos valores em nós impregnados?

domingo, 23 de janeiro de 2011

Guess who?

"The day broke gray and dull. The clouds hung heavily, and there was a rawness in the air that suggested snow. A woman servant came into a room in which a child was sleeping and drew the curtains. She glanced mechanically at the house opposite, a stucco house with a portico, and went to the child’s bed."

domingo, 9 de janeiro de 2011

Cancioneirismos de Fernando Pessoa

Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é,
Sentir, sinta quem lê!