domingo, 25 de julho de 2010

Oh... egozinhos...

Oh! Pobres coitados esses egos fragilizados. Coitadinhos que, quando não sabem, em vez de o afirmarem, choram, gritam, esperneiam, contorcem-se, fogem, retraem-se...
É sem dúvida um problema psicológico esse de se chorar, ou invés de se afirmar: "não sei".
Contudo, não do psicológico privado, peculiar, particular. Esta, é uma patologia global.

A que se deve? Será que a uma certa necessidade de segurança, a uma certa necessidade de ter que ter razão para que, com ela, se possa "fundamentar" a sua vida?
A demência, caracteriza-se pela necessidade de se querer "ter razão" a qualquer custo, sem a qual, crê-se, esses "alicerces" sob os quais estão fundadas as suas mais basilares verborreias, cairiam.

Como em todos os jogos, por vezes, há maus perdedores.
O que os egozinhos não sabem é que, primeiro, não há jogo. Não havendo jogo, nada há a perder. E depois, esses alicerces, em que pensam estar fundados, são fumo pálido de uma visão turva num mero relance fugaz.

Paremos, contudo, com este nosso raciocínio que, agora, começa a exigir uma investigação. Isto, claro, para não fragilizarmos os egozinhos.

Coitadinhos.

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